Entenda como a creatina age contra a fadiga da covid

Após quase três anos daquela que pode ser considerada a maior crise sanitária do século, a Organização Mundial da Saúde decretou, no dia 5 de maio de 2023, o fim da pandemia de covid-19. Para algumas pessoas que foram infectadas pelo vírus, porém, as sequelas continuam mesmo após o término da doença.

Essa continuidade de sintomas, como fadiga e perda da memória, é chamada de síndrome pós-covid ou covid longa. O que muitos não sabem é que um suplemento muito usado por atletas e também por quem malha tem sido um grande aliado nesse processo: a creatina, que pode ser encontrada em diversas marcas, como a creatina Growth.

Estudos recentes têm revelado que a ingestão diária dessa substância traz vários benefícios para a saúde, além de colaborar com a redução dos sintomas já mencionados e com o fortalecimento muscular. Confira a seguir como a creatina atua como uma espécie de remédio contra as sequelas da covid.

Creatina: o que é e qual sua função

Antes de falar do suplemento, é importante ressaltar que a creatina é um tipo de aminoácido produzido pelo próprio organismo, mais especificamente pelo fígado, pâncreas e rins, ficando armazenado em toda a estrutura muscular do corpo.

Além dessa produção própria, a ingestão de alimentos, como carnes (boi, porco, peixe, etc.), frutos do mar e leite, também contribui para manter os níveis adequados de creatina no corpo. Ela tem como função principal o fornecimento de energia para os músculos, favorecendo o desempenho físico e o ganho de massa muscular.

O detalhe é que nem sempre a quantidade de creatina produzida pelo corpo junto com a consumida durante a alimentação é suficiente, sendo recomendado apelar para o uso do suplemento nutricional. Mas, afinal de contas, qual a relação da creatina com a fadiga pós-covid?

Sarcopenia x Creatina

A sarcopenia, isto é, perda da massa muscular, é um processo que está intimamente relacionado ao envelhecimento, mas que também pode ser considerado uma espécie de efeito adverso a problemas como traumatismo, câncer, processos inflamatórios de alta gravidade e, como já era de se esperar, covid.

É exatamente por conta dessa sarcopenia advinda do pós-covid que especialistas têm recomendado o uso da creatina, uma vez que ela ajuda na recuperação da força e da massa muscular perdidas, além de intervir na recuperação dos pulmões e da resposta imunológica.

Vale dizer que a presença do vírus no organismo faz com que haja uma alta demanda de energia que, por sua vez, acarreta exatamente a perda muscular — gerando, então, a fadiga. São caracterizados como covid longa quadros em que o indivíduo continua sentindo os sintomas após o fim da doença.

A quantidade média de creatina indicada por médicos e nutricionistas é de 3 a 5 gramas diariamente, mas o número pode ser maior dependendo da necessidade. Nesse caso, o recomendado é procurar um profissional da área.

Creatina como aliada contra as sequelas da covid

Mais de mil estudos foram realizados em torno do papel da creatina e seus benefícios desde 1990, quando a creatina começou a ganhar fama como suplemento dietético. Em sua maioria, eles mostraram que o consumo não só não traz riscos à saúde como também tem vários benefícios.

Uma pesquisa recente publicada em setembro de 2023 pela revista Food Science & Nutrition revelou que, após um período de três meses ingerindo diariamente doses de creatina, pacientes com quadro de Covid longa informaram ter tido melhoras significativas nas sequelas deixadas pela doença.

Dificuldades respiratórias e de concentração, dores no corpo e na cabeça, juntamente com a fadiga, ou seja, os principais sintomas relatados por quem sofreu com a síndrome pós-covid, tiveram melhoras significativas nos pacientes que fizeram a suplementação diária com a creatina.

Inclusive, desde que a pandemia começou, em meados de 2020, a creatina já vinha sendo debatida no ambiente médico como um auxiliar para o tratamento das sequelas da doença.

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