Para quem está visitando um país ou até mesmo um estado diferente, pode se aprofundar mais na cultura local por meio da gastronomia e do enoturismo. Dessa forma, é possível sair do comum de apenas visitar pontos turísticos e museus e entender a origem e as crenças de uma sociedade por meio do que os residentes locais consomem, como bebidas e comidas.
Quando o assunto é turismo pelo paladar, muitas pessoas têm o pensamento de que é algo muito caro ou inacessível. No entanto, é possível saborear diferentes pratos e bebidas sem sair do orçamento. Por exemplo, o Chile, que produz safras famosas por toda a América Latina, tem opções de vinhos em promoção que os tornam mais baratos, então é possível conhecer as vinícolas chilenas sem gerar futuras dívidas.
Para quem deseja saber mais sobre novas culturas de diferentes países saindo do óbvio, listamos abaixo alguns tópicos sobre enoturismo, uma forma diferenciada de estudar a história de uma região e de seus costumes por meio das bebidas produzidas pela população local.
Mais sobre enoturismo
O enoturismo não é um tipo de prática muito popular, o que dá margem para pensamentos equivocados — a quem considere algo inacessível financeiramente. Como já mencionado, o enoturismo pode ser acessível e atender às necessidades de quem deseja se divertir tomando vinho das melhores vinícolas do mundo.
Basicamente, o enoturismo tem como objetivo a degustação de vinhos. Isso pode ser feito comprando algumas garrafas de vinhos em mercados e adegas. Entretanto, para quem quer ter a experiência completa e conhecer desde a fabricação até o armazenamento da bebida, o mais recomendado é que a degustação seja feita em uma vinícola.
Existem várias vinícolas espalhadas pelo mundo, algumas das melhores estão na América Latina, como as do Chile, que importam seus vinhos não só para o Brasil e vizinhos latinos, mas para América do Norte e Europa.
Vinícolas latinas
Além do Chile, Brasil, Uruguai e Argentina produzem vinhos que são consumidos pelo mundo todo. No caso do Brasil, a vinícola que está no município de Mucugê, na Bahia, é uma das mais famosas fabricantes de vinho do país. Enquanto a cidade de Maldonado, no Uruguai, tem a vinícola mais popular entre a sua população. Já a Argentina tem duas vinícolas famosas, uma na cidade de Mendoza e outra em Salta.
Para quem nasceu ou mora em um país latino, fazer enoturismo nessas regiões torna os preços mais acessíveis. Por exemplo, brasileiros não precisam investir em visto para os países da América do Sul, além de haver mais de uma opção de viagem, podendo optar por ônibus, carro e moto, não apenas avião, o que torna a experiência gastronômica mais acessível.
Vinícolas europeias
A Europa é o sonho de muitos, principalmente porque tem conexão com diferentes países, sendo possível viajar de trem, o que facilita sair da Inglaterra e ir para França com apenas uma passagem. Pensar que isso é possível soa como uma novidade para quem nasceu e cresceu em países de dimensões continentais, como é o caso do Brasil e dos Estados Unidos, que são tão grandes que uma viagem entre diferentes países europeus equivale a uma viagem entre seus estados.
Assim, quem quer fazer enoturismo na Europa e gastar pouco, pode optar pelas viagens de trem e visitar a vinícola mais famosa do mundo que fica na cidade de Toscana, na Itália. Depois, dá para ir a Beaujolais, na França, e finalizar a viagem no Alentejo, em Portugal. São os países que abrigam as vinícolas mais populares da Europa e que exportam para dentro e fora do continente.