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Como driblar a fast fashion e fazer compras conscientes?

A geração Z é composta por jovens nascidos entre 1997 e 2010 que estão cada vez mais preocupados com o impacto de suas ações em relação ao meio ambiente.

Este é um público que está mais ligado à prática do veganismo, compra de bens de consumo recicláveis e, relacionado à moda, procuram peças de roupa e sapatos duráveis, que estão em grande escala oferecidas pelas fast fashions. No entanto, mesmo as lojas que oferecem opções rápidas e práticas de compras e vendas de roupas se tornaram um alvo de problemática da atual geração.

As fast fashions são conhecidas por terem grande variedade de peças e por serem mais acessíveis, muitas vezes, replicando coleções inteiras de grifes de luxo e colocando preços abaixo do estabelecido no mercado.

Apesar de o preço e variedade serem pontos positivos em relação a esse mercado da moda, as fast fashions têm em contraponto uma questão que está cada vez mais sendo discutida: o excesso de lixo.

Como são lojas focadas em vendas massivas, o que significa direcionadas para um grande número de pessoas, as fast fashions acabam gerando muito lixo após a finalização das coleções.

A indústria têxtil é uma das mais poluentes do mundo, além de ser a que produz um tipo de lixo mais “difícil” de se reaproveitar. Neste artigo há dicas de como fazer compras mais conscientes sem ter apenas as fast fashions como únicas opções.

Compra, troca e venda online

Os aplicativos de vendas e compras de roupas e acessórios são muito comuns, neles é possível encontrar vários tipos de peças, sapatos e acessórios como bolsas, colares e pulseiras.

Nesse tipo de aplicativo ou site, o vendedor coloca o preço do produto abaixo do estabelecido no mercado, porque muitas vezes é um produto usado ou mais conhecido como “segunda mão”.

É uma boa opção para quem também quer se livrar de peças e acessórios antigos, além de poder comprar, há também a possibilidade de troca, então uma peça de roupa pode ser trocada por outro bem de mesmo valor.

Esta forma é interessante para aquelas pessoas que não abrem mão do preço baixo das fast fashions, além de ser uma opção que está mais de acordo com as necessidades do meio ambiente.

O clássico brechó

Os brechós são muito conhecidos por oferecerem peças de valor muito abaixo do mercado, alguns até aceitam alimentos perecíveis como moeda de troca.

Essa opção, mais conhecida pelos millennials, está sendo explorada pela geração Z, que conhece apenas os brechós em versões de aplicativos e sites, porém, há milhares de brechós físicos espalhados pelo Brasil.

Além das lojas de brechós, há também os brechós sazonais, aqueles que acontecem em períodos específicos do ano. Por exemplo, é muito comum acontecer no inverno e são muitas vezes criados por igrejas ou organizações não governamentais, que oferecem peças de roupa de frio por um preço acessível. É uma boa opção para quem quer renovar o guarda-roupa ou garantir uma peça extra em uma temporada do ano.

Moda vegana

Como abordado no início do artigo, o veganismo está sendo cada vez mais adotado, porém, além das questões relacionadas à alimentação, o veganismo também está sendo procurado na moda e em outros setores, como na estética. Produtos que não têm origem animal e não fazem teste laboratoriais com seres vivos são a grande preferência do novo público.

A moda vegana tem como pilar principal a preservação de espécies que eram usadas para casacos, bolsas e botas, principais itens que utilizavam pele, penas ou couro de animais. Esse setor também está preocupado em não ajudar a desmatar mais áreas que já foram prejudicadas por grandes indústrias têxteis, então, é uma boa opção para quem deseja driblar as fast fashions.

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