Os carros e os ônibus são os meios de transporte mais usados no Brasil e, assim como qualquer outro tipo de veículo, geram custos e são regidos por normas estabelecidas pelo Detran do estado.
Motoristas são obrigados a portar documentos do carro, como o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), e documentos pessoais, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Por outro lado, os ônibus são transportes públicos coletivos e estão disponíveis para toda a população mediante ao pagamento de tarifas. Além disso, hoje em dia também há os aplicativos de transporte, que podem ser considerados um meio-termo entre as duas opções.
No entanto, qual meio de transporte tem melhor custo-benefício? Neste artigo, reunimos as principais informações sobre cada um deles. Acompanhe a leitura para descobrir.
Carro
Andar de carro tem um custo alto, que começa desde o processo de obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Atualmente, tirar a carteira na categoria B gira em torno de R$ 1.500 a R$ 3.000, a depender da região.
Além disso, os automóveis em si também não são baratos. Ainda que você opte por comprar o carro mais barato do Brasil, não irá pagar menos de R$ 45 mil. Porém, vamos supor que você já tenha a carteira de habilitação e o carro. A partir desse momento, quais serão seus gastos? Confira a lista abaixo.
- combustível;
- IPVA;
- seguro;
- licenciamento e DPVAT;
- manutenção.
Além dessas despesas obrigatórias (com exceção do seguro, que não é obrigatório, mas é fundamental), você também pode ter imprevistos e gastos com:
- garagem (caso você não tenha e precise alugar);
- lavagem;
- estacionamento.
Ônibus
Ao andar de ônibus, o único custo que você tem é o da tarifa, também chamada de passagem. Veja os valores das passagens na cidade de São Paulo.
Pagamento | Valor da tarifa |
Dinheiro | R$ 4,40 |
Crédito Eletrônico Comum | R$ 4,40 |
Crédito Eletrônico Vale-Transporte Ônibus | R$ 4,83 |
Crédito Eletrônico Vale-Transporte Metrô / CPTM | R$ 4,83 |
Crédito Eletrônico Estudante | R$ 2,20 |
Integração Ônibus + Metrô / CPTM Estudante | R$ 4,40 |
Integração Ônibus + Metrô / CPTM Comum | R$ 7,65 |
Integração Ônibus + Metrô / CPTM Vale-Transporte | R$ 9,24 |
Integração Ônibus + Metrô / CPTM Madrugador Comum | R$ 6,86 |
Integração Ônibus + Metrô / CPTM Madrugador Vale-Transporte | R$ 8,45 |
Aplicativo de transporte
Ao pegar um carro de aplicativo, você paga pela corrida. Ou seja, o preço varia de acordo com a distância percorrida. No entanto, não é apenas o destino que determina o valor final. Cada app tem sua própria tabela de custos, com pontos específicos. Alguns deles, são:
- Preço base: custo mínimo da corrida;
- Custo fixo: taxas mínimas que cobrem os custos da corrida, como combustível, seguro, entre outros;
- Distância: mencionada acima, distância estimada em quilômetros;
- Duração da corrida: tempo até o destino;
- Pedágio: se houver algum no caminho;
- Preço dinâmico: quando há grande procura e poucos carros ou em engarrafamentos e tempestades.
Qual meio de transporte mais compensa?
Se entrarmos apenas no mérito financeiro, podemos afirmar com tranquilidade que o ônibus, assim como qualquer outro transporte público, compensa mais, já que é bem mais barato do que os outros. No entanto, para responder qual meio de transporte mais compensa, devemos considerar algumas variáveis que vão além do valor.
Embora o preço das passagens seja baixo em comparação aos custos de um automóvel, o ônibus não oferece o conforto e a praticidade do carro. Além disso, em caso de emergências, ter um carro na garagem pode ser crucial, afinal, basta entrar no veículo e se dirigir até o hospital mais próximo para cuidar da sua saúde.
Os aplicativos de transporte são uma alternativa, pois reúnem tanto as vantagens do ônibus (menor custo) quanto as vantagens do carro (praticidade e conforto). Entretanto, também há um tempo de espera envolvido.
Portanto, para definir se compensa mais andar de ônibus, carro ou aplicativo de transporte, é preciso avaliar o seu estilo de vida, a sua localização e, é claro, a sua situação financeira.
Caso você more próximo a um hospital, tenha fácil acesso a transportes públicos e seu trabalho não seja distante, talvez ter um carro não seja indispensável. Do contrário, por questões de segurança, pode ser importante priorizar a compra de um veículo.
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