A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição bastante desconfortável que pode ser facilmente percebida pela manhã, ao longo do dia ou em decorrência de longos períodos de jejum.
Isso se dá por diversos motivos, mas especialmente devido a um aumento na reprodução de bactérias orais que processam os resquícios de alimentos, produzindo ácidos e outros componentes que acabam deixando o hálito com características bastante perceptíveis.
No entanto, não é somente a realização inadequada da higienização bucal – principalmente em pacientes que utilizam o aparelho dental invisível – ou a alimentação, as únicas responsáveis por essa característica desagradável.
A halitose também pode ser um sinal de doenças sistêmicas sérias, como a diabetes.
Em contrapartida, desde o início da pandemia de coronavírus muitas pessoas têm percebido um aumento no problema de halitose e essa situação tem sido, desde então, associada ao uso das máscaras de proteção.
Assim, surge a questão, podem as máscaras serem responsáveis pelo mau hálito?
O uso de máscara facial pode provocar o mau hálito?
Além de interferir no conforto pessoal, a halitose pode causar constrangimentos severos em meio às situações sociais e no ambiente de trabalho.
Mesmo com o investimento na aplicação da lente de contato dental, o mau hálito pode prejudicar muito a autoestima das pessoas. Por isso, saber como prevenir e tratar esse problema é uma das maiores prioridades de muitos brasileiros.
Quando a pandemia tornou obrigatória as máscaras como forma de evitar a contaminação pela doença – método comprovado no combate às partículas virais suspensas no ar –, muitas pessoas passaram a crer que o uso deste aparato contribui para o mau hálito.
Entretanto, os especialistas da área afirmam que essa preocupação pode ser descartada. Isso porque, ainda que a área seja abafada pela máscara, ela não pode provocar o aumento da reprodução bacteriana ou de qualquer outro problema que origine o mau hálito.
O que de fato acontece é que, como a região do nariz fica isolado juntamente com a boca, um paciente que esteja com problemas de halitose consegue identificar o odor com mais facilidade.
Afinal, neste caso, mesmo a acomodação olfativa – quando o cérebro passa a ignorar odores persistentes – não é capaz de ignorar esse problema.
Formas de prevenir e tratar a halitose
Como dito anteriormente, a halitose pode ser provocada por diversas razões, sendo que as principais são:
- Diminuição da produção salivar;
- Higienização oral inadequada;
- Longos períodos de jejum;
- Problemas gastrointestinais;
- Infecções bucais ou na garganta;
- Diabetes desregulada.
Por isso, a prevenção e tratamento deste quadro deve ser feito a partir do diagnóstico de um dentista experiente que avaliará cada um dos casos e recomendará as intervenções necessárias para solucionar o desconforto.
Entre as principais ações de combate ao mau hálito, temos:
- Higienização adequada
Fazendo ou não o uso do aparelho ortodôntico invisível, a higienização bucal é extremamente importante para evitar a halitose e inúmeras outras doenças que podem acontecer na cavidade oral e se espalhar para o resto do organismo.
Desta forma, é preciso escovar os dentes três vezes ao dia ou após cada uma das refeições, certificando-se sempre de realizar a higienização adequada da língua.
- Uso diário do fio dental
O uso diário do fio dental também é imprescindível – inclusive para quem possui lente nos dentes –, pois essa é a única forma de garantir a remoção dos restos de comida e das bactérias de entre os dentes ou do sulco gengival.
Recomenda-se que essa ação seja repetida após todas as escovações ou, pelo menos, uma vez ao dia. De preferência antes de dormir.
- Hidratação constante
A desidratação é uma das principais razões para a alteração na produção salivar, fazendo com que os microrganismos orais tenham mais liberdade de reprodução e de desenvolvimento das substâncias danosas que provocam, entre outras coisas, o mau hálito.
Por isso, é muito importante manter-se sempre bem hidratado, bebendo ao menos 2 litros de água por dia. No entanto, também é importante atentar-se pois essa medida pode aumentar de acordo com as necessidades de cada paciente.
- Limpeza profissional
As consultas regulares com o dentista são tão essenciais para a manutenção de uma boa saúde oral, quanto para a realização de tratamentos estéticos como as facetas de resina. Isso porque, durante esses atendimentos, o profissional poderá fazer a limpeza de rotina.
Essa limpeza consiste na remoção de toda a placa bacteriana e tártaro acumulado, inclusive nas regiões de mais difícil acesso – entre os dentes ou espaço entre a gengiva e o dente. Assim, garante-se a saúde das estruturas dentais e redução substancial da halitose.
Por isso, é indicado que os pacientes passem por esse atendimento período uma vez a cada seis meses ou, no caso de diabéticos e cardiopatas, uma vez a cada quatro meses. Conteúdo desenvolvido pela equipe do Status Fit Center, blog criado com o intuito de melhorar a saúde e o bem-estar por meio de conteúdos que reforçam a importância dos cuidados regulares.
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