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Dicas para controlar uma crise de ansiedade

Dicas para controlar uma crise de ansiedade

Dicas para controlar uma crise de ansiedade

As crises de ansiedade já podem ser consideradas um dos maiores males do nosso tempo. Hoje em dia, tornou-se quase impossível não pertencer a esta estatística, ou pelo menos não conhecer alguém que tenha este problema. Daí a necessidade e urgência de ampliar o repertório de informações sobre o assunto a fim de criar um ambiente cada vez mais propício ao atendimento das reais necessidades dessas pessoas.

O QUE É UMA CRISE DE ANSIEDADE?

Antes de tudo, é importante saber que sentir ansiedade é completamente normal. Sentir-se ansioso em situações de espera, por exemplo, é apenas uma reação normal do corpo ao ambiente.

Dicas para controlar uma crise de ansiedade

No entanto, os ataques de ansiedade são infinitamente diferentes. O que caracteriza um ataque de pânico ou uma crise de ansiedade é o fato de a pessoa apresentar sintomas de ansiedade de forma repentina e intensa, sem motivo aparente. Esta é uma reação extremamente forte, que é mais frequentemente caracterizada por uma sensação de medo inexplicável, falta de ar, taquicardia e tremores no corpo. O problema é que essas crises podem se manifestar de forma bastante aleatória e involuntária, sem sequer perceber qualquer gatilho, o que acaba por interferir drasticamente no cotidiano de uma pessoa, e é nesse ponto que a ansiedade “simples” se torna um transtorno.

Essas tendências se complicam ainda mais quando se considera que, na maioria dos casos, as pessoas com transtornos de ansiedade já apresentam condições pré-existentes associadas ao descontrole das emoções ou da respiração devido a algum tipo de trauma ou estresse, que compromete a saúde física e emocional e seus medos irreais e as ansiedades das pessoas se intensificam, como se pudessem se materializar e se tornar ameaças reais.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE UMA CRISE DE ANSIEDADE?

Uma crise de ansiedade é como um curto-circuito corporal e mental que desencadeia uma onda de adrenalina e norepinefrina no corpo e, por fim, causa os sintomas físicos – e mais intensos – da crise.

Talvez uma das melhores definições de múltiplas sensações em uma crise de ansiedade seja compará-la a um cenário de guerra onde, embora não haja inimigos, as ameaças à vida são reais e constantes, e o corpo sente que precisa manter a calma. . . Aviso e resposta imediata.

Alguns dos sintomas mais comuns de ataques de pânico são:

  • palpitações ou desconforto torácico;
  • pulso e respiração rápidos;
  • sentindo falta de ar;
  • sufocamento ou desmaio;
  • suor;
  • tremor;
  • formigamento;
  • náusea;
  • calafrio;
  • medo de perder o controle, enlouquecer ou até morrer.

As manifestações dos sintomas de um ataque de ansiedade podem ocorrer involuntariamente e sem um gatilho óbvio. Às vezes, o simples fato de estar em um lugar lotado, fechado ou alto pode desencadear uma crise, principalmente em pessoas que já têm um histórico de fraqueza devido, por exemplo, ao transtorno do pânico.

COMO CONTROLAR UMA CRISE DE ANSIEDADE?

Seria um grave erro pensar que os ataques de ansiedade afetam apenas aqueles que sofrem desse transtorno. Afinal, quem já presenciou um familiar ou amigo sofrendo com esse problema realmente sabe o que é muitas vezes se sentir desamparado diante de uma condição tão grave sem a devida informação de como ajudar.

1. Afaste-se dos sintomas

Muitas vezes – mesmo através de episódios repetidos de ansiedade – uma pessoa que sofre de uma crise de ansiedade reconhece os sintomas quando eles começam a aparecer. O problema é que, justamente por saberem, essas pessoas acabam aumentando inadvertidamente sua ansiedade ao se preocupar com os sintomas à medida que surgem. A partir daí, a dor é maximizada e o medo dos sintomas acaba exacerbando-os. Portanto, é importante tentar desviar a atenção desses sintomas tentando focar em algo específico, como o controle da respiração.

2. Desacelere a respiração

Quando você sentir uma crise chegando, tente se concentrar em desacelerar sua respiração. Uma das piores partes de um ataque de ansiedade é a hiperventilação, que causa uma sensação de asfixia e faz com que a pessoa respire muito rapidamente. É importante tentar controlar isso, se possível, antes mesmo da crise. Recomenda-se que você tente inspirar e expirar profundamente, o que reduz o estresse e promove a oxigenação do cérebro, reduzindo o desconforto e a sensação de falta de ar.

3. Relaxe os músculos

Como resposta imediata, uma pessoa em crise tende a contrair seus músculos como se precisasse proteger sua vida. Depois de aprender a controlar a respiração, use o mesmo processo para relaxar gradualmente os músculos. Normalmente, a cabeça, pescoço, mandíbula, boca, pescoço e ombros são os mais afetados.

4. Distraia-se

Durante um ataque de pânico, não é incomum que um milhão de pensamentos passam pela sua cabeça ao mesmo tempo, aumentando a sobrecarga emocional. Algumas formas de resolver essa parte do problema são criar distrações externas, como tentar conversar com a pessoa com sua atenção nela, cantar uma música, contar até dez repetidamente, desenhar, fazer listas, ou qualquer outra atividade que ocupe sua mente. mente e envolve sua mente de sua mente está se aproximando do problema.

5. Use a imaginação gerenciada

O uso de imagens guiadas também pode ser uma ótima alternativa para recuperar o autocontrole em uma crise de ansiedade/pânico. Imagine um lugar tranquilo e aos poucos vá adicionando detalhes a esse cenário, como desenhar um lugar que seja agradável à mente, isso ajudará a controlar o estresse e, consequentemente, diminuir a ansiedade.

COMO TRATAR A ANSIEDADE?

Uma vez diagnosticado, um transtorno de ansiedade requer tratamento por um psicólogo e/ou psiquiatra, dependendo de cada caso. Também é importante ter em mente que os ataques de ansiedade podem ser um sintoma de outros distúrbios. A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) continua sendo um dos tratamentos mais recomendados e eficazes, pois ajuda principalmente a substituir padrões negativos de pensamento e ação. Porém, em casos mais específicos, pode ser necessária a ajuda de medicamentos, que devem ser devidamente prescritos por um médico ou psiquiatra.

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